quinta-feira, 4 de julho de 2013

O homem e a razão.

                            Marcelo Arcanjo de Jesus

O homem se envaideceu e vive em busca de sucesso e reconhecimento. É com certeza a mais estranha das espécies, pois perdeu a sensibilidade no processo transitório entre a irracionalidade e a razão.
Faz da vida um laboratório experimental e se esquece de que talvez não tenha outra chance de realmente colocar em prática o que ensaiou.
Vive desejos secretos dos mais perversos, mas os esconde sob roupas caras e algumas doses de educação.
Guarda dentro de si um monstro que só é contido com interesses próprios.
Quer sempre ganhar e passa a vida a contabilizar as perdas e os ganhos.
Diferente de outras espécies animais que copulam apenas com o fim reprodutivo e que as fêmeas exalam um cheiro característico que atraem os machos, os seres humanos transam por prazer e se preocupam mesmo é com o ‘cheiro’ exalado das carteiras e contas bancárias dos que os cercam.
Querem mesmo é usufruir o outro sem pudor ou muita preocupação com o sentimento alheio e fazem isso com suas teses falsas de que só querem fazer o bem.
Ao contrário das outras espécies que não poluem e não destroem o meio onde vivem, o homem se apega tanto ao dinheiro que pouco importará a destruição causada por ele.
Teriam de repente um futuro melhor se acreditassem que a vida vai muito além do que possa conter sua estrutura biológica e que se usassem todos os recursos que dispõem com sabedoria seriam com certeza uma espécie evoluída e sábia.

Não há dúvidas de que o amor seja a solução para libertar o homem de sua tola ilusão.

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